sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Frase do dia:

"Meu estilo corresponde mais ao de Robinho, por causa da posição e damaneira de jogar" - Everton Santos


Hã?

Quem?

Onde?

E ele respondeu em português, e a tv francesa traduziu!!!

Santos x Barueri - Terrível

Terrível. Assim eu defino o jogo entre Santos x Barueri.

Terrível pelo Fábio Costa não jogar, apesar do Felipe não ter comprometido.

Terrível pelo time escalado pelo Emerson Leão. Ele arrumou um jeito de escalar o Marcinho Guerreiro sem tirar o Adriano do time. Ficamos sem lateral.

Terrível por, de novo, o time não ter uma definição tática, o Anderson Salles não saber se é líbero, volante, lateral.

Terrível pela contusão do Kléber, terrível pela atuação do Adailton, terrível pelo Rodrigo Tabata, terrível pelo resultado, terrível pela coletiva do presidente (com P minúsculo mesmo).

O que se salvou ontem?

A coletiva do Leão, surpreendetemente tranquilo, respondendo de forma ponderada, sucinta.

A molecada: Alemão foi meio apagado mas, Carletto teve personalidade, Thiago foi o melhor do time de novo, Alex entrou bem de novo, Felipe não comprometeu.

A disposição apresentada pelo time, que apesar da ruindade, da falta de técnica, correu demais.

A perspectiva para o futuro? Não faço a menor idéia. Sei que a bola de cristal aqui, quando consultada sobre Santos Futebol Clube, fica escura de repente.

Avaliação individual:

Felipe: foram três bolas no gol. Entraram duas e uma ele fez uma boa defesa. Não dah pra dizer que foi nota 8, mas não dá para crucificálo. Nota 5,0;

Adailton: o pior dos zagueiros, fez a falta do primeiro gol e tentou um carrinho criminoso no segundo gol. Nota 4,0;

Anderson Salles: não sabe se é zagueiro, volante, lateral, por culpa do esquema montado pelo Leão. Fica prejudicado mas, não acho que tenha essa bola toda. Nota 4,5

Betão: de novo não comprometeu mais que o resto. Nota 4,5

Adriano: ficou torto na lateral direita, teve disposição e nada mais que isso. Nota 5,0

Rodrigo Souto: longe de ser o Rodrigo Souto de 2007, ainda sim, é um pingo de criatividade no meio campo do Santos. Nota 6,0

Marcinho Guerreiro: é esforçado, mas para matar uma bola precisa jogar com um "trezoitão" na mão. Nota 5,0

Thiago Carletto: mostrou personalidade, apesar de não ser tão efetivo no ataque. Pode melhorar. Nota 6,5

Kléber: era o cérebro do time, apesar de uma sonora preguiça. Nota 5,0

Thiago Luiz: o melhor do time. Correu, se esforçou, tentou as jogadas, driblou, apanhou, sofreu um penalti não marcado pela arbitragem. Nota 7,0

Alemão: apagado, não apareceu muito no jogo. Nota 5,0

Rodrigo Tabata: perdeu um penalti, um monte de passes errados. Fez um gol? E daí. Não consegue fazer um escanteio passar da linha de cintura de um jogador. Nota 3,0

Alex: é o mais lúcido dos meias do Santos, por incrível que pareça, demonstra mais experiência que Tabata. Apesar de, não ser muito efetivo, melhorou muito o time (de novo).Nota 6,0

Fabiano: sinceramente, vi na hora da substituição e depois fiquei procurando-o no campo e na maioria das vezes não achei. Nota 1,0

Leão: escalou errado, conseguiu escalar um time sem o lateral, e deixar o banco sem o lateral que há no elenco que é o Philippi. Foi melhor na coletiva que no campo. Nota 3,0


E domingo tem mais um parto, contra o Paulista, jogo de 6 pontos. Por essas e outras, já agendei novas consultas com a minha cardiologista.

Parafraseando o locutor: haja coração!!!

Uma tragédia anunciada - O post nº1

Post número 1 do Blog...

Quatro jogos de Campeonato Paulista e se descobre o que em Dezembro, uma boa parte dos torcedores santistas já sabia: o time é fraco.

Pior, o planejamento tão exaltado pela diretoria santista nunca foi do clube e sim dos treinadores. Sim eu explico.

O Santos em 2002 não tinha ninguém. Um time arrebentado, cheio de dívidas, depois de contratar medalhões que renderam um vice-campeonato paulista. Chega Emerson Leão, esquecido depois de ser chutado da seleção, com vontade e tempo para trabalhar. Acha alguns bons meninos na base e veta contratação de medalhões sugeridas pelo presidente.

O Santos é campeão em 2002, segue em 2003 com o planejamento de Leão. Em 2004, chega Luxemburgo e sua comissão, implanta o seu planejamento no clube. O Santos ganha outro Brasileiro.

Luxa vai embora, e com ele, vem o planejamento da presidência do Santos. O ano de 2005 é um fiasco: começa com Oswaldo de Oliveira sendo eliminado do paulista. Gallo assume e a diretoria interpreta mal o regulamento para inscrever Giovanni. O time é eliminado da Libertadores. Vem Nelsinho, e acontece o que aconteceu.

Para não repetir 2005, Luxemburgo volta e o planejamento do "professor" é implantado. As contratações, negociações são todas dele, o presidente participa sim. Ele assina o cheque.

Com todo esse planejamento, foram dois campeonatos paulistas e o que o Santos ganhou além disso? A prova de que somos reféns de treinadores.

Vem 2008, volta Leão, o time parece não ter dinheiro, não tem elenco e coloca garotos para serem acompanhados de Betão, Marcinho Guerreiro, de um Kléber que pensa mais na Europa que em outra coisa, de um Kléber Pereira que seria barrado pela balança, de um Fábio Costa com lapsos de "chilique". Uma geração que pode até ter bola mas, que só terá os mesmos resultados de 2002 se um milagre acontecer. O milagre do raio caindo, com data marcada, duas vezes no mesmo lugar.

O pior é ver as entrevistas do presidente, do técnico. O primeiro fala em reforços, o segundo quando perguntado sobre reforços ri, pra lá de ironicamente.

O primeiro promete reforços internacionais, o segundo diz que o mercado a ser explorado é o mercado interno.

E enquanto eu escrevo chega um argentino, Mário Tripodi (queeeeemmmmm???). Como Leão gosta de trabalhar com argentinos, presinto que o Santos no paulista será o time do meio da tabela.

E um time de meio de tabela, sem Leão.