sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Uma tragédia anunciada - O post nº1

Post número 1 do Blog...

Quatro jogos de Campeonato Paulista e se descobre o que em Dezembro, uma boa parte dos torcedores santistas já sabia: o time é fraco.

Pior, o planejamento tão exaltado pela diretoria santista nunca foi do clube e sim dos treinadores. Sim eu explico.

O Santos em 2002 não tinha ninguém. Um time arrebentado, cheio de dívidas, depois de contratar medalhões que renderam um vice-campeonato paulista. Chega Emerson Leão, esquecido depois de ser chutado da seleção, com vontade e tempo para trabalhar. Acha alguns bons meninos na base e veta contratação de medalhões sugeridas pelo presidente.

O Santos é campeão em 2002, segue em 2003 com o planejamento de Leão. Em 2004, chega Luxemburgo e sua comissão, implanta o seu planejamento no clube. O Santos ganha outro Brasileiro.

Luxa vai embora, e com ele, vem o planejamento da presidência do Santos. O ano de 2005 é um fiasco: começa com Oswaldo de Oliveira sendo eliminado do paulista. Gallo assume e a diretoria interpreta mal o regulamento para inscrever Giovanni. O time é eliminado da Libertadores. Vem Nelsinho, e acontece o que aconteceu.

Para não repetir 2005, Luxemburgo volta e o planejamento do "professor" é implantado. As contratações, negociações são todas dele, o presidente participa sim. Ele assina o cheque.

Com todo esse planejamento, foram dois campeonatos paulistas e o que o Santos ganhou além disso? A prova de que somos reféns de treinadores.

Vem 2008, volta Leão, o time parece não ter dinheiro, não tem elenco e coloca garotos para serem acompanhados de Betão, Marcinho Guerreiro, de um Kléber que pensa mais na Europa que em outra coisa, de um Kléber Pereira que seria barrado pela balança, de um Fábio Costa com lapsos de "chilique". Uma geração que pode até ter bola mas, que só terá os mesmos resultados de 2002 se um milagre acontecer. O milagre do raio caindo, com data marcada, duas vezes no mesmo lugar.

O pior é ver as entrevistas do presidente, do técnico. O primeiro fala em reforços, o segundo quando perguntado sobre reforços ri, pra lá de ironicamente.

O primeiro promete reforços internacionais, o segundo diz que o mercado a ser explorado é o mercado interno.

E enquanto eu escrevo chega um argentino, Mário Tripodi (queeeeemmmmm???). Como Leão gosta de trabalhar com argentinos, presinto que o Santos no paulista será o time do meio da tabela.

E um time de meio de tabela, sem Leão.

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